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A mostrar mensagens de maio, 2013

A SANTIAGRO E O FUTURO DO MONTADO DE SOBRO NO LITORAL ALENTEJANO

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“Que todos aqueles que veerem a essa feyra per razom de vender ou de comprar sejam seguros d'ida e de vynda que nom sejam penhorados en meu reyno por nenhũua divyda que devam en aqueles dias en que durar essa feyra nem en dous dias que veerem primeyros des que sayr essa feyra senom por aquelas dividas que forem feytas em essa feyra. “ (Excerto de Carta de Feira – Reinado de D. Diniz) Uma Feira é um evento realizado num local público, em dias e épocas específicas, no qual as pessoas  expõem e vendem mercadorias e/ou serviços. Não se sabe ao certo onde ou quando foi realizada a primeira feira da História, Contudo, existem indícios de que em 500 a.C. já se realizava essa atividade no Médio Oriente, nomeadamente na cidade-estado Fenícia de Tiro. As feiras da Idade Antiga e da Idade Média estavam quase sempre relacionadas com as festividades religiosas e os dias santos. Nelas se reuniam mercadores de terras distantes, trazendo os seus produtos autóctones para troca por

Eco-Village Community

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"Jovem português idealiza cidade ecológica auto-suficiente Publicado em 10 de Maio de 2013. Já se imaginou a viver numa comunidade auto-sustentável, amiga do ambiente, em estreita relação com a natureza? Um jovem português, além de sonhar com esse lugar, foi mais longe e projectou-o. A Eco-Village é uma cidade que responde a todas as necessidades fundamentais das pessoas, sem terem de recorrer ao meio exterior para a subsistência e bem-estar." (ler mais) Rui Vasques, um jovem Designer de Produção Industrial, realizou, no âmbito da sua tese de mestrado,  o projeto "Eco-Village Community" . A comunidade auto-sustentável, idealizada por Rui Vasques, reflete as suas/nossas preocupações com o meio ambiente e a sustentabilidade do Planeta , particularmente no que se refere à ação do Homem nesse meio. Será que este é um projeto demasiado arrojado?  Uma cidade auto-sustentável, por defi

EURO OU ESCUDO?

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"Como vêem a possibilidade de Portugal sair da zona-euro e voltar para o escudo? " Esta  questão foi colocada num grupo da net, do qual faço parte. O debate que a seguir se estabeleceu foi interessante. Uns apresentaram razões a favor da saída do euro, outros contra... Não sendo  a economia uma das áreas em que me movimento melhor, penso, contudo, que a saída do euro levanta questões complicadas. Entre outras coisas, porque obrigaria à emissão de uma enorme quantidade de notas e moedas, o que, em termos de custos, em nada ajudaria a já grave crise em que nos encontramos e se, por um lado, tendo uma moeda nossa, é possível baixar o seu valor, com o objetivo de aumentar as exportações, ou tornar o valor da mão-de-obra atrativo para os investidores, por outro, perde-se capacidade de importação , ou de intervenção nos mercados. Alguém argumentou a favor do regresso ao escudo, da seguinte forma " ...em vez de importar, recomeçar a produzir internamente, e inicia

Educação e Trabalho

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Hoje, dois artigos, publicados na internet, despertaram a minha particular atenção " A World Without Work ", By Ross Douthat e " A Educação que Precisamos para o Mundo que Queremos ", publicado pela Associação o Direito de Aprender.  Um deles foca-se no sistema  económico e no trabalho, analisando  as alterações provocadas pela transição da era industrial, para a era pós-industrial, particularmente no que se refere às suas implicações no Mercado de Trabalho. O outro analisa os objetivos da Educação para o pós 2015, particularmente no que se refere à Educação de Adultos. Por que relaciono dois artigos que abordam temas diferentes? Porque, obviamente, eles refletem  sobre uma mesma realidade. Somente a Educação nos permitiu atingir um tão elevado grau ao nível do conhecimento cientifico e do desenvolvimento tecnológico. Mas, por outro lado, esse desenvolvimento tecnológico originou a crise do trabalho, ou seja, o decréscimo acentuado de postos de trabalho, a