Economia Verde

Partilho as questões pertinentes que irão ser debatidas no Seminário de Formação Avançada
"Economia Verde e Mudança de Paradigma de Gestão" , no próximo dia  27 de Fevereiro, de 2013



Não podemos deixar de refletir sobre estas questões, pela sua atualidade, urgência e pertinência.  As respostas a estas questões são parte essencial e substantiva do futuro da educação, do ambiente, da sustentabilidade, do emprego, da economia, da floresta, agricultura, agropecuária, na verdade elas determinam o Futuro da Humanidade.

"Fundamentação
O conceito de ‘Economia Verde’ (Green Economy) nasce antes de mais do desafio em criar uma sociedade mais justa, equilibrada e sustentável e resulta na melhoria do bem-estar humano e da igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente os riscos ambientais e a escassez ecológica. Mas afinal o que é a ‘Economia Verde’? Estaremos perto de lá chegar, exigirá grandes mudanças sociais e políticas, teremos os instrumentos necessários para a fomentar, monitorizar, afinar? Quais riscos e custos sociais e económicos gerados pelos padrões recorrentes da degradação da matriz energética, do uso excessivo de recursos naturais e da desregulação dos serviços dos ecossistemas? Como podem os ecossistemas industriais e de serviços adaptarem o seu paradigma de gestão à mudança que chega sem precisar de pedir licença? Serão os profissionais da área de ambiente a chave para implementar a economia verde durante esta mudança de paradigma da gestão em que passamos da ilusão do crescimento contínuo para a necessidade de inovação, eficiência e criação de sistemas mais inteligentes?
Em termos de questões e desafios práticos ao desenvolvimento e implementação da ‘Economia Verde’: será possível ligar a geração de rendimentos e de postos de trabalho com a mitigação da pobreza e conservação do capital natural? Haverá o risco de desvio em direcção a aspectos mais economicistas promovidos pelo (ab)uso de instrumentos de mercado ‘clássicos’? Será que só as economias que já disponham de capital humano e tecnológico para o “esverdeamento” da economia é que estarão preparadas para tomarem o ‘pelotão da frente’? Se na ‘Economia Castanha’, os sectores poluidores tem crescimentos mais rápidos, duradouros e apetecíveis para os investidores, como é que os mercados poderão reagir à crescente pressão para desqualificar ou penalizar fortemente estes sectores? A ‘Economia Verde’ virá confirmar ou renegar a dicotomia entre crescimento económico e conservação ambiental? Conseguiremos finalmente assistir à já famosa internalização das externalidades ambientais nos instrumentos de planeamento e gestão económica, financeira e fiscal? Sendo Portugal um país historicamente com grande vocação agrícola, florestal, marítima e turística, estará melhor preparado para aceitar, promover e desenvolver a inovação necessária para a transição para a ‘Economia Verde? Que empresas, empreendedores e empresários poderão nascer e prosperar neste cenário de mudança de paradigma económico?
Estas são algumas das questões de base que pretendemos explorar com este Seminário de Formação Avançada.
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